Mc carcarás do ingá

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Coluna do Marcelo Assumpção Yamaha R3 e KTM 390 Duke no Brasil: por que precisamos das 300 com "algo mais"?

Esportiva Yamaha R3 tem vendas confirmadas a partir de novembro e Duke chegará às lojas nos próximos dias; veja o que trazem de novo para o mercado brasileiro




Para começarmos essa conversa, deixe um pouco de lado o número de cilindrada inscrito nos adesivos dessas motos. A potência delas passa de 40 cv, componentes como freios e suspensões são superiores, acabamento e design as deixam mais interessantes, enfim, tudo é superior ao que encontramos nas 300cc e 250cc de 1 cilindro, que agora custam em média R$ 14 mil nas concessionárias. Pagar R$ 4 mil a mais por uma Kawasaki Z300 vale a pena? Ou até 50% mais por uma R3 ou Duke? Sim, vale.

Yamaha R3 (confirmada para Novembro), KTM Duke (agosto) e as Kawasaki 300 assumem o papel das 400 de antigamente porque seus motores são incomparavelmente mais eficientes, tanto é que concorrem com a Honda CB 500F nos mercados internacionais onde são vendidas, somando o benefício de serem mais leves e fáceis de pilotar. Não podemos nos esquecer que no fim da década de 1990 nós brasileiros ficamos sem opções de motos entre as 250cc de 1 cilindro e as 600cc de 4 cilindros, que custavam o triplo. Agora essa diferença não só é menor que o triplo, como há mais opções e hoje temos entre elas as 300 com “algo mais”. A existência dessas motos é fundamental, pois permite um upgrade seguro de performance por um acréscimo de preço viável, além de representarem uma opção urbana sexy preservando a necessária agilidade nas medidas mesmo para quem poderia pagar por uma cilindrada maior.
   
Mas para o consumidor que já pode comprar as Kawasaki, qual é a novidade na chegada de uma Yamaha e uma KTM? R3 e Duke custarão tanto quanto a Ninja com ABS, mas em quase tudo entregam um pouco mais (o preço dos dois lançamentos também foi fixado em R$ 21.990, e a R3 terá uma versão sem ABS por R$ 19.990). O motor de 2 cilindros da R3 tem 321cc e rende mais torque, de 3 kgf.m a 9.000 rpm, com pico disponível antes da Kawasaki (2,8 kgf.m a 10.000 rpm). Isso promete facilitar acelerações e aquela subida de ladeira sempre sofrida quando você está acompanhado. A potência é novamente maior, de 42 cv a 10.750 rpm, novamente entregue antes dos 39 cv da Ninjinha (a 11.000 rpm). Menos peso, suspensão dianteira e disco de freio de diâmetros maiores, painel com indicador de marcha engatada e shift-light serão itens inéditos na categoria. Outra novidade para muitas pessoas será o acesso à moto, porque através das 450 concessionárias da Yamaha a R3 estará ao alcance de pessoas não atendidas pelos 40 pontos de venda da Kawasaki. 
  
Já a KTM preferiu o motor de 1 cilindro por considerar o torque como prioridade para tornar sua naked urbana mais divertida, afinal, dentro da cidade usa-se mais a capacidade de aceleração que a velocidade máxima. A Duke alcança 3,57 kgf.m a 7.250 rpm, nada fantástico considerando a cilindrada maior, não fosse a potência de 44 cv ultrapassar a das bicilíndricas. Tudo isso com 18 kg a menos que a Kawasaki Z300, ou seja, peso equivalente ao da compacta Yamaha Fazer 250, mas com o dobro de potência. O pacote inclui suspensões e freios com especificações melhores até que as da R3. Além de vendê-la nas cinco concessionárias dedicadas aos modelos de alta cilindrada, a representante da marca no Brasil aumentará o alcance da Duke através de pontos de venda Dafra ainda neste ano, e outras concessionárias de bandeira dupla a serem inauguradas em 2016.

Agora você já sabe: os próximos lançamentos de Yamaha e KTM são muito mais que 300 “caras”. Na verdade, de 300 elas só têm o nome. 












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