Mc carcarás do ingá

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sexta-feira, 29 de maio de 2015

História: Honda CBR 450SR, mais bela do que fera

A missão era brigar com a Yamaha RD 350LC. E o resultado foi a criação de uma das nacionais mais belas já produzidas

 
Texto: Marcelo Assumpção             fotos: Caio Mattos






Na Honda de meados dos anos 1980 os diretores receberam pesquisas em que clientes pediam um novo modelo de média cilindrada mais “jovial”. Eles sabiam que a CB 450 não poderia fazer frente à Yamaha RD 350LC nesse sentido, e que de fato havia um abismo de preço até a CBX 750F onde caberia um novo modelo. Assim nasceu a brasileira CBR 450SR: bela com sua carenagem integral, pintada de branco com listras vermelhas (as outras versões tinham listras azul-marinho ou cinza sobre pintura preta).


Não era mera maquiagem de uma CB 450. A CBR era de fato uma nova moto desde o chassi, com vigas de seção retangular prateadas como nas esportivas japonesas, só que reproduzidas em aço. As rodas de liga leve de 17 polegadas com pneus de perfil baixo conferiam uma agilidade que a CB nunca teria, até porque todas as suas medidas eram menores. Já os freios com discos ventilados e de maior diâmetro também tinham pinças mais modernas, que garantiam reduções eficientes, enquanto o amortecedor traseiro único assegurava precisão nas curvas.


Sobrava conjunto para o motor da CB, que no novo modelo roncava diferente pela ponteira única e havia passado por modificações no cabeçote, comando de válvulas e carburador a vácuo. Com ajuda de uma nova caixa de ar e seu sistema de captação mais eficiente, o resultado foi a elevação da potência de 43,3 cv para 46,5 cv às mesmas 8.500 rpm e queda do torque de 4,3 kgf.m a 6.500 rpm para 4,2 kgf.m a 7.000 rpm, permitindo à CBR atingir 100 km/h em 6s6 e alcançar 175 km/h.   


Quem montava no banco notava o tanque de encaixe anatômico para as pernas, a tampa embutida, semi-guidões mais baixos e um inédito painel de três mostradores redondos com o conta-giros central. Nada que se produzia no Brasil daquela época parecia tão sexy e contemporâneo. 


 Contra a maré

Se por um lado o motor da CB não foi um avanço tecnológico e seguia manso quando comparado ao da RD, isso faria da CBR uma moto acessível a mais motociclistas. Não era preciso domar as manhas do motor 2 tempos, nem conviver com a fumaça do óleo queimado em mistura com a gasolina. A surpresa foi o anúncio do preço que chegava ao dobro do modelo da Yamaha. A esta altura a receita da Honda poderia soar natimorta, mas o fato é que desde o começo diminuiu as vendas da RD e se manteve à frente até a saída de linha da concorrente, em 1993.


O período de abertura das importações foi um choque principalmente para os modelos nacionais de maior cilindrada, que estavam tecnologicamente defasados diante das importadas. Não foi diferente com a CBR, que resistiu até o começo de 1995 basicamente através de alterações em cores e grafismos.


 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Superbike australiana produz 334 cv com um motor V8




De tempos em tempos aparece um engenheiro ou projetista com algumas invenções exóticas, para não dizer estranhas mesmo. Dessa vez foi o australiano Paul Maloney que resolveu entrar nessa história. O engenheiro de pista com passagem pela Loctite Yamaha fundiu, ainda em 2008, dois motores de Yamaha YZF-R1 (1996), formando assim um único propulsor V8 capaz de gerar 334 cavalos de potência – e ainda 40 válvulas e 1996 cm³. O projeto traz também quadro em treliça de alumínio usinado, suspensões Ohlins FGX na frente e monoshock Ohlins TTX na traseira, além de rodas Marchesini e freios Brembo, para totalizar apenas 242 kg.

Mesmo após reunir todas essas grifes, Maloney ficou mais sete anos desenvolvendo as peças e o estilo que dariam vida a esta superbike. Agora, mais precisamente no mês passado, essa motocicleta – que ainda não foi batizada – começa a ser produzida sob encomenda. Isso mesmo, essa moto V8 pode ser de qualquer um que tenha U$ 180.000. 






Quem não tem, pode ouvir o ronco dos oitos cilindros funcionando ao mesmo tempo abaixo!


Fonte: www.moto.com.br

Honda oferece curso de pilotagem para mulheres




A Honda do Brasil está com inscrições abertas para o seu curso feminino de pilotagem de motocicletas, no CETH (Centro Educacional de Treinamento Honda), que fica na cidade de Indaiatuba (SP). 

O primeiro treinamento acontece nessa sexta-feira, 29 de maio, mas as interessadas também já podem se inscrever para as próximas cinco edições que serão realizadas até o final de julho. O curso é gratuito. 

Durante a atividade, as participantes terão aulas práticas e teóricas de pilotagem, além de receberem dicas especiais sobre a motocicleta no universo feminino, o que envolve dúvidas em relação ao uso de salto alto, bolsas e outros acessórios. As motos utilizadas no treinamento serão cedidas pela Honda. 

Para participar, as motociclistas habilitadas deverão se inscrever, com antecedência, pelo telefone (19) 3198-2600 ou pelos e-mails: jaqueline_pltronieri@honda.com.br ou camila_cavalari@honda.com.br.

 
 
SERVIÇO
Curso feminino de pilotagem Honda
Local: Centro Educacional de Treinamento Honda de Indaiatuba (CETH)
Endereço: Avenida Comendador Santoro Mirone, 1460 - Distrito Industrial
 
DATAS
29/5 - 13:30 às 17:00
30/5 - 8:30 às 12:00
26/6 - 13:30 às 17:00
27/6 - 8:30 às 12:00
24/7 - 13:30 às 17:00
25/7 - 8:30 às 12:00
 
Foto: CETH - Honda/Divulgação
 

Com visual excêntrico, moto promete chegar a 300 cavalos de potência

Criada nos Estados Unidos, Bienville Legacy tem motor V4 de 1.650 cc.
Modelo fará estreia mundial no próximo mês, no festival de Goodwood.

 

Depois de 3 anos de desenvolvimento, a moto Bienville Legacy fará sua estreia mundial no final de junho, durante a edição 2015 do festival de Goodwood, no Reino Unido. Criada em Nova Orleans, nos Estados Unidos, o modelo possui um visual excêntrico, além de motor V4 de 1.650 cc que poderá chegar a 300 cavalos de potência, com a ajuda de um sistema "supercharged", com sobrealimentação de ar.

A potência seria superior a maioria das motos de produção atual, que ficam na casa dos 200 cavalos. Somente a Kawasaki Ninja H2R chega aos 300 cavalos de potência. Mas os atrativos da moto não param aí, o modelo possui um sistema de suspensão dianteiro inédito que permitem ajuste de inclinação.

Além disso, a moto possui um visual bem diferente do que se pode ver nas ruas, com o motorzão completamente e farol dianteiro pequeno.



 Fonte: g1.globo.com

 

terça-feira, 26 de maio de 2015

Primeiras impressões da Traxx TSS 250

O editor de testes Ismael Baubeta da Revista Duas Rodas foi até Manaus (AM) conhecer de perto a street TSS 250, mais novo produto da Traxx

 


A TSS 250 e a Fly 250 estão sendo um divisor de águas para a fábrica de origem chinesa – pertencente ao grupo China South Industries Group, um conglomerado que atua nos mais variados segmentos, inclusive motocicletas. É com estes modelos que a Traxx começa a estratégia de expansão da marca para as regiões do país onde praticamente não atua, principalmente Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Em junho chegam as versões de 150cc destas duas motocicletas para reforçar o objetivo de crescimento da marca.

No que diz respeito a design, a TSS 250 é uma motocicleta bastante atraente, suas linhas são modernas e tem bonita combinação de cores (vermelha com branco e preta com branco). Rodas de liga leve e freios a disco nas duas rodas completam o pacote técnico. A ergonomia é boa e a posição de pilotagem é relaxada. As pedaleiras levemente recuadas dão um toque mais esportivo, sem comprometer o conforto – o banco pareceu confortável, pelo menos nos poucos quilômetros que tivemos para rodar.

O motor está mais para um 200cc do que para 250cc, afinal são 223cc reais, isto justifica a baixa potência de 16 cv a 7.500 rpm em relação a outras 250 do mercado. A Fazer, por exemplo, rende 20,9 cv a 8.000 rpm e a CB 300R 26,5 cv a 7.500 rpm. A baixa potência não colabora para ganhar velocidade. No local do teste, uma reta de aproximadamente 700 metros, o velocímetro não passou dos 110 km/h. Em contrapartida o torque de 1,7 kgf.m a 6.000 rpm oferece boas arrancadas.

O comportamento dinâmico da moto é bom, a suspensão é bastante rígida mostrando caráter esportivo em seu ajuste, não é preciso força para inclinar a moto, mas vai ser preciso força para pará-la. Assim como na Fly, o comportamento do freio é borrachudo. Depois de algumas frenagens mais fortes sente-se o manete baixar e é preciso aumentar a força para senti-lo segurar a moto. Os pneus Maggion nas frenagens mais fortes teimam em cantar (em dó maior), comprometendo ligeiramente as frenagens. O modelo já está à venda no país por R$ 9.590.

Definitivamente a Traxx quer aumentar sua fatia do bolo e parece que estes novos modelos vão ajudá-la a conseguir seu objetivo, mas para isso a rede de concessionárias deve ser bem sedimentada por aqui.



 

Para celebrar 20 anos da Yamaha XJR, customizadores portugueses criam CS-06 Dissident

Motocicleta foi feita com base em modelo 2015 e recebeu modificações estéticas e estruturais

 


Como parte das comemorações dos 20 anos da linha XJR, a Yamaha Europa convidou o estúdio it roCkS!bikes para customizar uma motocicleta XJR1300. O resultado é a CS-06 Dissident, obra dos engenheiros portugueses Osvaldo Coutinho e Alexandre Santos, que, fora do expediente, também atacam de artistas.
 
Tanque de combustível e assento são de peça única, dando um visual mais uniforme ao modelo. A suspensão dianteira original foi substituída pela da esportiva YZF-R1 e os freios foram revigorados, agora com disco de 340 mm na frente e 267 mm atrás e pinças de seis pistões. O banco de couro está posicionado de forma mais esportiva e o escape no formato 4-2 ajuda no visual. Já as cores branca, preta e ouro remetem aos anos 1970 e 1980.

“O it roCkS!bikes estava no topo da lista de customizadores que queríamos trabalhar para celebrar o aniversário de 20 anos da XJR. Com a CS-06 Dissident, eles mostram a facilidade de customização do modelo 2015 sem qualquer corte ou solda, mantendo a alma original da moto”, disse Shun Miyazawa, gerente de produto da Yamaha Europa.

 Fonte: www.revistaduasrodas.com.br





 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

BMW revela modelo conceito de estilo touring


A BMW revelou nesta sexta-feira (22) o Concept 101, modelo com proposta touring sem similar na linha da marca. O veículo-conceito tem motor de 6 cilindros em linha e 1.649cc, com torque abundante para as diversas situações da estrada, diz a empresa. As linhas da motocicleta são robustas na parte dianteira e mais afiladas na traseira, mesmo com as malas laterais integradas.

No acabamento, para dar um toque de refinamento, em meio a superfícies pintadas de prata em duas tonalidades, há alumínio escovado, carbono, madeira e até couro. O projeto é uma parceria entre a equipe de design da marca e Roland Sands, renomado customizador de motocicletas.

“O Concept 101 abre um novo capítulo na história das nossas motocicletas conceito. É a interpretação BMW de estradas intermináveis ??e o sonho de liberdade e independência. Projetar esta touring foi excitante para nós porque não tínhamos envolvimento com este tipo de modelo”, diz Edgar Heinrich, chefe de projeto da BMW.







 
Veja um vídeo de apresentação:



sexta-feira, 22 de maio de 2015

Internações por acidentes com motos aumentam 115% em 6 anos

Dados preliminares foram divulgados pelo Ministério da Saúde.
De 2012 para 2013, morte de motociclistas no trânsito caiu. 

Acidente entre moto e ônibus na BR-101, Espírito Santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

 

O número de internações hospitalares envolvendo motociclistas acidentados no trânsito aumentou 115% em 6 anos, entre 2008 e 2013, de acordo com dados preliminares divulgados pelo Ministério da Saúde. No mesmo período, o total de internações por acidentes de todos tipos de transporte terrestre cresceu 72,4%.

Em 2013, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 170.805 internações por acidentes de trânsito e R$ 231 milhões foram gastos no atendimento às vítimas. Em relação às motos, o número atingiu 88.682 internações.

Segundo o ministério, de 2008 a 2013, o gasto com internações de motociclistas aumentou 170,8% e não inclui valores de reabilitação, medicação e o impacto em outras áreas da saúde. No período, a frota de motos cresceu 247,1% no país.

No entanto, os números preliminares mostram que houve queda no número de mortes de motociclistas entre 2012 e 2013, passando de 12.544 para 12.040, respectivamente. Em 2013, o número de motociclistas mortos corresponderam a 28% das mortes em acidentes com transporte terrestre no país.

Medidas contra acidentes

Para tentar frear os acidentes envolvendo motos, o Ministério da Saúde afirma que fará ações para conter e prevenir os acidentes de motos no país.

“Não dá mais para não agir na dimensão preventiva dos acidentes de moto é preciso propor novas ações como a obrigatoriedade de apresentação da habilitação no momento da compra da moto e a possibilidade de financiamento do capacete como EPI (equipamento de proteção individual), possibilitando a venda do item de segurança em até 48 vezes”, disse o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, em comunicado divulgado pelo governo.

Perfil dos acidentados

Os dados do SUS mostram que 78,76% das vítimas de acidente de transporte terrestre envolvendo motociclista são homens, na faixa etária de 20 a 39 anos. Entre os motociclistas ouvidos, 19,6% informaram o uso de bebida alcoólica antes do acidente e 19,7% estavam sem capacete.

Outra informação do relatório é que o período da tarde registou o maior número de ocorrências de acidentes – 31,94% aconteceram entre 12h e 17h59 – seguido da noite com registro de 31,42% dos acidentes entre 18h e 23h59. Outro período que merece atenção, segundo o ministério, são os finais de semana, que concentram 40% das ocorrências envolvendo motos.


Fonte: g1.globo.com


 

Traxx TSS 250 chega às concessionárias do país por R$ 9.590

A street tem motor de 223cc e 16 cv de potência máxima; nova linha 150cc da marca, com mais dois produtos, chega no próximo mês

 

A Traxx começou a vender este mês no mercado brasileiro a street TSS 250. A motocicleta da chinesa Jialing chega com preço fixado em R$ 9.590, pouco acima da trail Fly 250 (R$ 9.390), com a qual compartilha o mesmo motor. As cores oferecidas são preta com branca e vermelha com branca.

O monocilíndrico de 223cc e alimentado por injeção eletrônica desenvolve, segundo informações da Traxx, 16 cv a 7.500 rpm e torque de 1,7 kgf.m a 6.000 rpm. O câmbio é de 6 velocidades. A TSS 250 conta com freio a disco nas duas rodas, partida elétrica, piscas em LED integrados e tanque de combustível para 16 litros. O conjunto todo pesa 145 kg.

Com a linha de 250cc renovada, a Traxx se concentrará agora nos modelos de menor tamanho. Em junho, a marca iniciará a comercialização da TSS 150 e da trail Fly 150, e os preços já estão definidos. A street custará R$ 5.999 e a trail, R$ 7.299.




 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Honda faz recall da XRE 300 e CRF 230F por problema na balança traseira

Balança traseira pode trincar e se romper. Campanha atinge 11.819 unidades dos dois modelos


A Honda convoca os proprietários das motocicletas XRE 300 e CRF 230F ano e modelo 2015 a comparecerem a uma das concessionárias autorizadas da marca para a substituição gratuita da balança traseira. A campanha de recall afeta 11.819 unidades e o atendimento começa no dia 01 de junho.


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Em alguns casos pode ocorrer a trinca da balança traseira e, com a fadiga, o componente pode se romper, afetando a dirigibilidade do veículo e expondo o motociclista a risco de queda ou colisão. Ou seja, lesões graves ou até mesmo fatais. A substituição da peça poderá ser realizada gratuitamente em qualquer concessionária da marca. Porém, antes de se dirigir a um dos endereços da rede Honda, o consumidor deverá verificar no site honda.com.br/recall/motos o número do chassi de sua moto, uma vez que nem todos os veículos dentro dos intervalos relacionados acima estão envolvidos na campanha. Confira as unidades atingidas nas tabelas.


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Para localizar a revenda mais próxima de sua residência, acesse: honda.com.br/concessionarias ou ligue para a Central de Atendimento: 0800-701-3432, que funciona de segunda a sexta-feira, das 08h às 20h. (Por Aldo Tizzani)


Fonte: infomoto

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Linha 2016 da Yamaha V-Max chega ao país por R$ 130 mil


A Yamaha do Brasil iniciou as vendas da linha 2016 da V-Max sem fazer muito barulho, mas com o estrondoso preço sugerido de R$ 130 mil. A máquina da marca japonesa era esperada com entusiasmo pelas fãs desde sua apresentação no país, no Salão Duas Rodas de 2013.

Importada do Japão, a nova V-Max vem equipada com poderoso motor V4 de 1.679,48 cm³, DOHC, refrigeração líquida, que desenvolve a potência descomunal de 200 cavalos a 9.000 rpm e torque de 17,01 kgfm a 6.500 rpm.

Com dimensões generosas (quase 2,40 m de comprimento), a marca dos três diapasões produz a robusta V-Max com quadro de alumínio e sistema de exaustão com quatro escapes de titânio. O câmbio é cinco velocidades. O tanque de combustível tem capacidade para 15 litros e o peso em ordem de marcha é de 310 kg.




 Fonte: www.moto.com.br




Salão Duas Rodas inicia a venda de ingressos para edição 2015

Evento acontece em São Paulo (SP) entre os dias 7 e 12 de outubro; primeiro lote tem preços promocionais

 

Foto: Salão Duas Rodas

A organização do Salão Duas Rodas anunciou o início das vendas dos ingressos para a edição 2015 do evento, marcado para acontecer em São Paulo (SP) de 7 a 12 de outubro. Para o dia 7, o preço estipulado é de R$ 28. Quem quiser visitar a exposição nos dias 8 e 9, pagará R$ 35 e, por fim, os ingressos para os dias 10, 11 e 12 custam R$ 42. O primeiro lote tem preços promocionais para quem curtir a página do evento no Facebook. O desconto é de 50%.

Mais de 262 mil visitantes são esperados nesta edição do Salão. A organização estima que estarão presentes nos 110 mil metros quadrados de área do Anhembi cerca de 600 marcas de 22 países. Mais informações sobre o evento no www.salaoduasrodas.com.br.


 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Honda CBR 500R, R$ 25.673, dá acesso comedido ao time esportivo

 Ricardo Jaeger/Infomoto



Com preço público sugerido de R$ 25.673 e disponível apenas na versão com freios com ABS (sistema antitravamento), a Honda CBR 500R quer atrair entusiastas de motos "speed", pilotos oriundos de modelos mais esportivos e também de nakeds de baixa cilindrada. Acaba sendo uma escolha racional: mais barata do que as esportivas médias, como a Honda CBR 650F (R$ 30.690), e mais potente que a Kawasaki Ninja 300 ABS (R$ 22.990), a CBR 500R se mostra fácil de pilotar, com motor amigável e ciclística simples.


Mas é uma receita que não se traduz em sucesso de venda. Nos quatro meses deste ano foram emplacadas 440 unidades da Honda 500R, contra 770 da Ninjinha 300, líder da categoria. Seu papel é realmente complicado: agrada a quem entra no mundo das esportivas pelo visual radical, aliado à facilidade de pilotagem, posição confortável e a suavidade do motor; por outro lado, afasta entusiastas pelo desempenho comedido.


Para descobrir na prática por que a esportiva da Honda não caiu no gosto do motociclista brasileiro, fomos de São Paulo (SP) a Porto Alegre (RS) numa jornada de cerca de 1.400 quilômetros sobre a CBR 500R.
 

DNA de superesportiva

 

Se depender do visual, a CBR 500R mostra que está pronta para impressionar. Ela é francamente inspirada na mais famosa superesportiva da marca da asa, a CBR 1000RR Fireblade. Principalmente por conta do conjunto óptico duplo e das linhas arredondadas da carenagem.


O esquema de pintura tricolor -- branca com detalhes em azul e vermelho -- e a carenagem dão corpo ao modelo. Além de contribuir para diminuir o arrasto e aumentar a proteção aerodinâmica do piloto, a carenagem deixa a 500R com porte de moto grande. Durante as paradas para abastecimentos, muitos perguntavam sobre a moto e se impressionavam ao saber que se trata de uma 500 cc.


Ficha Técnica: Honda CBR 500R ABS
  • Motor: DOHC, dois cilindros, 471 cm³, oito válvulas, arrefecimento líquido.
  • Potência máxima: 50,4 cv a 8.500 rpm.
  • Torque máximo: 4,55 kgfm a 7.000 rpm.
  • Câmbio: seis marchas, transmissão final por corrente.
  • Alimentação: injeção eletrônica e partida elétrica.
  • Suspensão: dianteira por garfos telescópicos de 120 mm de curso; traseira por braço oscilante Pro Link de 119 mm de curso.
  • Freios: disco simples de 320 mm de diâmetro com pinça de dois pistões à frente; 240 mm de diâmetro com pinça de um pistão na traseira.
  • Rodas e pneus: 120/70-17 na dianteira; 160/60-17 atrás.
  • Dimensões: 2.075 mm x 740 mm x 1.145 mm (CxLxA); 1.410 mm (entre-eixos), 140 mm para o solo
  • Altura do assento: 785 mm.
  • Peso: 183 kg (a seco).
  • Tanque: 15,7 litros.
Divulgação
Mais esguia que esportivas maiores, CBR 500R muda de direção de forma rápida

 

Como anda

 

A CBR 500R está equipada com motor de dois cilindros paralelos, DOHC (duplo comando de válvulas) com 471cm³ e arrefecimento líquido. Capaz de oferecer 50,4 cavalos de potência a 8.500 rpm e torque máximo de 4,55 kgfm aos 7.000 giros. Seu funcionamento é suave, progressivo e eficiente. O câmbio de seis velocidades possui embreagem multidisco e oferece engates precisos.


O manete da embreagem tem acionamento bem macio e suave. Mesmo em meio ao trânsito travado das capitais, encontrar o neutro era uma tarefa bem fácil.


Na Serra do Cafezal (SP), o trecho mais tenso da viagem. A 500R até permitiu ultrapassar caminhões com segurança, mas foi preciso reduzir marchas para usar a força de retomadas -- em alguns momentos, quando faltava fôlego ao  comportado motor, era preciso contar com o sistema de freios.


Os discos no formato margarida têm 320 mm de diâmetro e pinça de dois pistões, na frente, e, na traseira, 240 mm, acionado por pinça de pistão único. De funcionamento progressivo, o sistema permite ousadias do piloto que ainda pode contar com o sistema ABS, uma chance a mais de manter o controle.


De volta ao trecho de pista dupla e sem caminhões, a CBR 500R demonstrou ter condução fácil e prazerosa. Somados à posição das pedaleiras, os semiguidões proporcionam uma posição ao estilo sport-touring, meio termo entre superesportivas e motocicletas urbanas. Não cansa e é confortável para o piloto.


Ricardo Jaeger/Infomoto
Tocada é divertida, mas é preciso dosar aceleração e retomadas com bom uso do câmbio
 
 
O banco, apesar de bipartido como nas superesportivas, tem espuma macia e aconchegante, tanto para o condutor quanto para o garupa. Feito em dois níveis, permite que o piloto se encaixe adequadamente à motocicleta. Na longa jornada, este tipo de assento oferece bom nível de conforto. 
 
 
Em alguns trechos de obras -- caso da BR 101, já em Laguna (SC) --, as suspensões copiaram bem as irregularidades do piso. Suas rodas de alumínio fundido calçam pneus sem câmara nas medidas 120/70 ZR-17 na dianteira e 160/60 ZR-17 na traseira.


Outro destaque vai para o painel integrado, totalmente digital e completo. A luz de fundo é branca e todas as informações estão presentes como, por exemplo, hodômetros total e parcial, velocímetro, conta-giros, além de marcador de combustível, medidores de consumo instantâneo e médio, tudo muito útil em viagens.


Apesar do bom desempenho em estrada, há poucos pontos de fixação de bagagem. Se a ideia for fazer longas viagens, baúleto ou malas laterais são necessários.


O consumo merece elogio: em velocidade de cruzeiro a 5.500 giros, o consumo foi de pouco mais de 28 km/l. Uma boa marca para uma moto de média capacidade cúbica. Com tanque de capacidade para 15,7 litros, o motociclista pode projetar uma autonomia de quase 400 quilômetros.


Outro ponto positivo é a bolha da carenagem -- o piloto não sofre tanto com o vento no peito em velocidades mais altas.
 

Vai bem no trânsito?

 

Já na capital gaúcha, um problema comum às nossas grandes cidades: congestionamentos. Por ser esguia -- são 740 mm de largura --, a CBR conseguiu se desvencilhar de apertos e seguir tranquila pelos corredores. Claro, nas mudanças de direção, o piloto não conta com a mesma facilidade de uma naked ou trail em função do reduzido ângulo de esterço do guidão.


Mas o bom torque do motor, associado ao escalonamento das marchas, torna a tarefa de rodar entre os carros relativamente fácil para uma moto com vocação esportiva. Outra vantagem do projeto racional da CBR 500R é a posição dos espelhos retrovisores. Diferentemente do que ocorre com modelos maiores, a visão não é prejudicada pelos braços do piloto.


Na pista

 

Quando foi apresentada na pista, a CBR 500R mostrou que é capaz de empolgar pilotos iniciantes, permitindo buscar adrenalina em eventos de "track day" ou em competições. Adequada no contorno de curvas, seu motor mostrou torque em rotações mais baixas, sem pedir tantas trocas de marcha. Passadas que seriam feitas em segunda marcha com outras motocicletas, acabaram vencidas com a terceira marcha, com força o suficiente para acelerar na saída da tangente, sem sustos ou "buracos" de aceleração. Nessa ocasião, a velocidade máxima foi de 170 km/h.


Aldo Tizzani
Da Infomoto


Fonte: infomoto