Mc carcarás do ingá

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Coluna: a voz da consciência (ou a falta dela)

Fausto Macieira faz reflexão sobre as leis arcaicas que regem o trânsito brasileiro e a consequente necessidade de conscientização dos motociclistas

 

Fausto Macieira é repórter do SporTV e colunista de Duas Rodas

Estamos em uma segunda-feira qualquer, dia de respirar fundo para encarar uma semana inteira de luta pela sobrevivência. E como inevitavelmente acontece, as redes sociais dão conta dos acidentes, muitos deles fatais. Como diz o jornalista Chico Pinheiro, coragem, vamos à luta! Além da tristeza em si, a repercussão das notícias ruins vai longe e restringe bastante o crescimento do motociclismo. O bardo Belchior cantava nos anos 1970, antes de ser abduzido, que há perigo na esquina desde a época dos nossos pais, mas as motos esportivas atuais multiplicam esse risco, com motores velocíssimos que passam dos 150 km/h, em 1ª marcha...

Outro dia coloquei uma câmera no meu capacete e gravei o percurso do trabalho até em casa. Quando fomos revisar, meus colegas ficaram impressionados com a quantidade de manobras defensivas e desvios que eu e qualquer motociclista realizamos nos simples deslocamentos cotidianos, até me achei um pouco imprudente. A ideia que originou essa gravação é dar algumas dicas básicas de pilotagem segura depois que perdemos o segundo colega da SporTV em acidente de moto, sem contar os vários feridos em tombos e incidentes nas ruas. Por conta disso, promovemos um minicurso de pilotagem defensiva com a ajuda do CETH – Centro Educacional de Trânsito Honda que foi um sucesso. Mas as armadilhas urbanas são muitas e cada vez maiores.

O tráfego nas cidades anda caótico, o transporte público é falho e a população sofre. A moto é uma ótima alternativa, mas sacumé, perfeição não existe, uma chuva de vez em quando e um tombo de quando em vez são contratempos que sempre estarão no horizonte dos motociclistas. As probabilidades de acidente não se relacionam com o tamanho da moto, ao contrário, em geral uma moto mais potente possui freios melhores, respostas mais rápidas em ultrapassagens, iluminação mais efetiva e por aí vai. Porém, o condutor tem que saber usar isso com sensatez, e essa é a parte mais difícil.

Nossa legislação é arcaica e cheia de aberrações: no exame de habilitação, nas exigências para conduzir veículos e por aí vai. Outro dia emparelhei com um cidadão de capacete “coquinho”, sunga, sem camisa e com as sandálias penduradas nos espelhos da moto. Não aguentei e comentei: “ow rapaz, você é casca-grossa mesmo, não acha perigoso e desconfortável (calor de 40°C) pilotar descalço?” O camarada olhou para mim e riu. “Acho, mas descalço eu não levo multa e de sandália sim”. E não é que o cabeça dura tinha razão?

O inciso III do artigo 54 do Código de Trânsito Brasileiro (lei 9503/97) estabelece que “Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do Contran”. Mas o Contran não regulamentou até a presente data, quase 18 anos depois de a lei entrar em vigor, o que entende por “vestuário de proteção”. E como ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sem que uma lei a imponha, pilotar descalço e sem camisa não é uma conduta que pode ser punida (aplica-se também aos motoristas de automóveis).

Ou seja, você pode circular com qualquer moto, seja uma minimalista Honda Pop, uma Yamaha R1 superesportiva ou uma monumental Harley-Davidson Electra Glide usando sunga (para não ultrajar o pudor público, artigo 233 do Código Penal) e capacete, este sim definido como item obrigatório. Haja anjo da guarda...

 Fonte: www.revistaduasrodas.com.br

Yamaha XT 660R completa uma década de sucesso no Brasil

Quem procura uma moto aventureira de puro sangue, daquelas com rodonas de 21 polegadas na dianteira, torque de sobra e posição de pilotagem agressiva -- na qual o guidão largo faz com que o piloto dobre os cotovelos e rode com os braços abertos --, encontra na Yamaha XT 660R uma das raras opções no mercado (brasileiro e mundial). Lançada em 2003 no exterior, ela chegou ao Brasil pouco mais de um ano depois. E mesmo após dez anos em nossas estradas, o modelo da marca japonesa continua bem: em 2014, foram 2.100 unidades produzidas.

Quando foi apresentada, ela tinha a importante missão de substituir a consagrada XT 600E, que não se adequava às normas de emissão de poluentes com seu motor carburado. Mais leve e potente, a XT 660R trazia sistema de injeção eletrônica como trunfo -- trata-se da primeira moto feita no Brasil com essa tecnologia.


Para celebrar o aniversário da XT, conheça com dez motivos pelos quais o modelo ainda continua fazendo sucesso, seja qual for a estrada.

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1. MOTOR TORCUDO
 
Seu motor de um cilindro e 659,7 cc de capacidade é o primeiro fator. Com refrigeração líquida e comando simples no cabeçote para controlar a abertura das quatro válvulas, ele produz 48 cavalos (6.000 giros) e ótimos 5,95 kgfm de torque, atingidos a 5.520 rpm. Basta girar o acelerador para disparar à frente dos carros e motos no semáforo. Pilotar a XT 660R com tranquilidade é quase impossível.
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2. VALENTIA PARA AVENTURAS FORA DA ESTRADA
 
As primeiras motos trail nasceram diretamente das motos de motocross. Bastava adaptar um farol, lanterna, luzes e um retrovisor para rodar nas ruas. Talvez a longevidade da XT 660R venha justamente dessa origem: rodas raiadas com aro 21 na dianteira, suspensões de longo curso, guidão largo e a silhueta esguia fazem com que o piloto senta-se praticamente sobre o tanque de combustível, como em uma moto de motocross. Um conjunto robusto e com excelente distância livre do solo (21 cm) que permite superar obstáculos e arriscar até trilhas mais pesadas. O banco a 86,5 cm do chão, porém, intimida os mais baixinhos.
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3. RELEITURA DE MOTO CLÁSSICA
 
Embora siga a receita dos primeiros modelos trail da década de 1970, a XT 660R ganhou uma releitura do clássico estilo on/off-road. As linhas eram angulosas e o grafismo, chamativo. O resultado foi um design imponente e atual, mesmo se utilizando da clássica cor azul que caracteriza os modelos da Yamaha. O ar de modernidade vinha da injeção eletrônica e do painel digital, até então incomum do segmento. O bom acabamento também a ajudou a substituir sua antecessora.
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4. SUCESSO NAS LOJAS
 
A receita deu tão certo que a XT 660R manteve por muitos anos a liderança da categoria maxitrail.  Em 10 anos, foram 22 mil unidades produzidas na fábrica da Yamaha em Manaus (AM). Em 2013, o modelo bateu recorde de produção, quando exatas 3.304 unidades deixaram a linha de montagem -- o pior desempenho foi em 2010, quando 1.509 motos foram produzidas.

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5. MELHORIAS PONTUAIS
 
Críticos afirmam que a XT 660R não mudou em dez anos. A afirmação não é verdadeira: apesar de não ter trocado a roupagem ou a motorização, em 2009 o modelo foi aperfeiçoado: para atender à nova fase das regras de emissão, o propulsor ganhou uma sonda lambda, equipamento responsável pela "leitura" dos gases após a combustão. Outra pequena mudança que apenas os mais fanáticos perceberam foi a proteção do escapamento, que passou a ser pintada de preto (foto) -- 2009 também foi o ano da chegada da cor vermelha. Muita gente reclamou do fim da versão azul e branca, tão marcante para fãs da marca, e fez com que a fábrica voltasse atrás: em 2010, a combinação de cores voltou.
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6. BASE PARA A XT 660X SUPERMOTARD
 
Pouco tempo após seu lançamento mundial, a XT 660R serviu como base para o desenvolvimento de uma versão supermotard para o asfalto, chamada de XT 660X. Com rodas de alumínio de 17 polegadas calçadas com pneus esportivos, a 660X é uma moto ágil e urbana, bem ao gosto do público europeu, e vendido até hoje no Velho Continente. Infelizmente, nunca chegou ao Brasil.
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7. MOTOR DE "MT"
 
A prova de que o torque é a principal qualidade da XT 660R é o fato de que seu motor já equipou um modelo da família MT, sigla para "Masters of Torque" (Mestres do Torque, em inglês). Em 2008, a Yamaha MT-03 que chegou ao Brasil usava o mesmo motor da 660 em um conjunto naked e mais urbano. Equipada com rodas 17 e com design ousado, a MT-03 era ágil em mudanças de direção graças ao largo guidão. Destinada a um público mais ligado em design, ela teve vida curta e só ficou a venda por um ano.
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8. INSPIRAÇÃO NAS TÉNÉRÉ
 
Apesar de versátil e de poder encarar estradas de asfalto e terra com boa desenvoltura, a XT 660R não é uma moto para aventuras muito longas. A começar pelo conforto oferecido pelo banco de espuma fina, uma característica normal das motos trails puro-sangue. Outra questão é sua baixa autonomia, que não passa de 300 quilômetros -- o tanque tem capacidade para 15 litros e o consumo varia entre 18 e 21 km/l. Esses "defeitos" fizeram com que a Yamaha relançasse outra versão baseada na trail, em 2011: a XT 660Z Ténéré. Com quadro e suspensões diferentes, ela usava o mesmo motor injetado de 660 cc, mas tinha proposta ainda mais off-road, com conforto e autonomia. O modelo continua à venda no país.

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9. TESTADA EM RALI PROFISSIONAL
 
Nas mãos do piloto brasileiro Rodolpho Mattheis, uma unidade da Yamaha XT 660R disputou o Rally dos Sertões de 2008. Para superar os desafios da prova, de mais de 4.500 quilômetros, a moto recebeu diversas alterações técnicas, como placa protetora de motor, guidão de alumínio e guarda-mãos. Além da pintura personalizada, a moto de competição ganhou tanque de combustível de plástico para aumentar a autonomia. O piloto chegou em 42º na geral.

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10. MOTO DA POLÍCIA MILITAR E DOS BOMBEIROS
 
A valente XT 660R também virou moto da frota da Polícia Militar e até do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. A unidade preparada pelos bombeiros traz dois cilindros de água pressurizada com mangueiras capazes de despejar até 200 litros de uma mistura entre água e pó capaz de apagar fogo de pequenas proporções, como automóveis, lixeiras etc.
Arthur Caldeira
Da Infomoto

 
Fonte: Infomoto

quarta-feira, 29 de abril de 2015

BMW faz parceria com Alpinestars para lançar jaqueta com airbag

Jaqueta, fruto da parceria entre a fábrica alemã e a fabricante de equipamentos, deverá chegar ao marcado ainda neste ano


Seguindo o exemplo da cooperação entre Ducati e Dainese,  a BMW Motorrad anunciou uma parceria com a Alpinestars para a fabricação de equipamentos de segurança para motociclistas. E o primeiro produto a ser lançado sob esta cooperação será uma jaqueta BMW Motorrad, assinada por ambos os fabricantes, que apresenta um colete dotado de airbag, o qual foi desenvolvido usando a tecnologia Tech-Air da Alpinestars. A nova jaqueta estará disponível tanto nas versões masculina como feminina, e sua apresentação ao público será realizada ainda neste ano.

O colete com airbag se baseia no Tech-Air da Alpinestars, o primeiro sistema urbano de airbags autossuficientes, que funcionam de forma independente, sem a necessidade de que sensores sejam instalados na motocicleta ou de adequar uma motocicleta específica ao sistema de airbag utilizado pelo motociclista. Isto significa que o colete com airbag oferece a liberdade de se conduzir qualquer motocicleta sobre qualquer piso em todos os momentos, e pode ser usado com qualquer tipo de motocicleta ou maxi-scooter BMW Motorrad, permitindo que o piloto troque facilmente de motocicleta sem precisar reconfigurar ou reinicializar os ajustes pessoais.

alpinestars_tech-air_viper_light_jacket_illusTecnologia Tech-Air funciona com qualquer moto e foi desenvolvida nas pistas de motovelocidade

Esta jaqueta BMW Motorrad/Alpinestars e o colete com airbag oferecem uma proteção abrangente para a parte superior do corpo, incluindo os ombros, costas e dorso frontal. Incorporando os seus sensores próximos ao corpo do motociclista, o sistema de airbag é ativado sem necessidade de se acionar sinais sem fio a serem enviados pela motocicleta.

A BMW Motorrad já tem tradição no desenvolvimento de uma gama completa de equipamentos para motociclistas a partir da década de 70 – desde capacetes até vestuários para os motociclistas, como botas e luvas. Ao fazer isto, uma alta prioridade é atribuída ao máximo de conforto para o motociclista e o passageiro, bem como para minimizar as potenciais consequências de acidentes.

A Alpinestars vem inovando a tecnologia para a proteção do motociclista, desempenho e conforto há mais de 50 anos. O sistema de airbag Tech-Air™, que forma a base de sua cooperação de segurança ativa com a BMW Motorrad, é o resultado da pesquisa e desenvolvimento intensivos da Alpinestars, que teve início em 2001. (por Arthur Caldeira)

 Fonte: infomoto

terça-feira, 28 de abril de 2015

Será o fim das tradicionais suspensões Marzocchi?



De acordo com informações dos maiores sites e revistas da Itália a marca Marzocchi está prestes a fechar suas portas, encerrando uma produção com mais 65 anos de história – a empresa produz suspensões desde 1949. Ao que tudo indica a empresa controladora da Marzocchi, a Tenneco, já informou às marcas que utilizam o garfo italiano que o fornecimento será, em breve, cessado. A notícia atinge diretamente algumas marcas como, por exemplo, MV Agusta, BMW, Ducati e Bimota. A notícia pode até ser uma surpresa por aqui, mas a imprensa italiana já publicava em 2011 que a Tenneco tinha intenções de fechar a Marzocchi, mas foi impedida por questões trabalhistas. Confira alguns modelos que serão afetados em todo o mundo se a notícia se confirmar:
  1. MV Agusta Stradale 800
  2. MV Agusta Brutale 800 Dragster
  3. MV Agusta Brutale 800 Dragster RR
  4. MV Agusta Brutale 1090
  5. MV Agusta Brutale 800 and Brutale 675
  6. MV Agusta Brutale 800RR
  7. MV Agusta F4 and F4R
  8. MV Agusta F3 800 and F3 675
  9. MV Agusta Rivale 800
  10. MV Agusta Tourismo Veloce 800
  11. Ducati Hypermotard SP
  12. Ducati Diavel
  13. Ducati Streetfighter 848
  14. BMW C600 Sport
  15. BMW C650GT
  16. BMW C Evolution
  17. BMW R1200 R
  18. Bimota DB8
  19. Bimota DB10
  20. Bimota DB11

MV Agusta Brutale 800 Dragster RR
BMW R1200 R
Ducati Diavel 2015
BMW C600 Sport
Bimota DB11


Fonte: www.moto.com.br

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Yamaha anuncia recall da XT 660R e da XT 660Z Ténéré




A Yamaha convoca os proprietários das motocicletas XT 660R e das versões standard e com freios ABS da XT 660Z Ténéré ano/modelo 2015 para agendar numa concessionária autorizada a vistoria gratuita do parafuso de união do tubo de deliberação e, em caso de obstrução, substituição do referido parafuso e realização dos reparos no câmbio da motocicleta, gratuitamente.   

Em razão de uma inconformidade detectada no parafuso de união do tubo de deliberação, a passagem de óleo é interrompida, impossibilitando a lubrificação do câmbio da motocicleta, podendo ocorrer o travamento da roda traseira, com risco de acidente e lesões aos usuários.  O tempo médio de atendimento é de 20 minutos, podendo estender até 12 horas, no caso de necessidade de reparação do câmbio, dependendo da extensão dos danos. 

Os chassis de motocicletas atingidos pelo recall, total de 400 unidades, estão relacionados abaixo e, para mais informações, consulte o site www.yamaha-motor.com.br ou ligue para 0800774 3738, no horário comercial. 


Modelo
Ano/Modelo
A partir do chassi
Até o chassi
XT 660Z Ténéré
2015
9C6KM0060F0001990
9C6KM0060F0002089
XT 660Z Ténéré ABS
2015
9C6DM0510F0000301
9C6DM0510F0000400
XT 660R
2015
9C6KM0030F0024416
9C6KM0030F0024615


 
















quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ducati Diavel é renovada no Brasil e parte de R$ 64.900

 

Motor Testastretta de 1.200 cc recebeu evolução, e desenvolve 162 cv.
Modelo foi renovado no ano passado no mercado europeu.

 

A Ducati lançou nesta quarta-feira (22) a nova Diavel para o mercado brasileiro, seguindo a renovação feita no modelo no ano passado na Europa. O modelo recebeu importantes mudanças, considerando que a moto fez sua estreia mundial em 2011.

No Brasil, os preços começam em R$ 64.900. Na configuração Carbon, o preço sobe para R$ 74.900. O modelo é montado na fábrica da marca em Manaus. A versão anterior era vendida a partir de R$ 59.900.

Entre as novidades, está a evolução do motor Testastretta 11º, de dois cilindros e 1198,4 cc. Apesar de manter a potência a 162 cavalos, agora a cifra máxima chega mais cedo a 9.250 rpm, enquanto a Diavel anterior ela aparecia a 9.500 rpm. Com as alterações, o comportamento do modelo deve ser menos arisco e mais linear.

Por outro lado, o torque teve alterações de valores absolutos, passando de 13 kgfm a 8.000 rpm para 13,3 kgfm, também a 8.000 rpm. De acordo com a empresa, o modelo também recebeu novos sistema de escape e assento, além de um renovado farol dianteiro.

O modelo traz ABS, controle de tração de modos de condução com alteração do comportamento do motor e sistema de segurança de série. Mesmo tendo visual semelhante a uma custom, a Diavel possui comportamento mais similar ao de uma naked, com pretensões esportivas.


Rafael Miotto Do G1, em Porto Feliz (SP)

Fonte: g1.globo.com 




 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Sem divisão de espaço, trânsito no Brasil segue à "tolerância zero"

Apu Gomes/Folhapress
Em meio à busca por espaço no tráfego pesado, automóveis e motocicletas têm convivência que, por vezes, extrapola os limites do bom senso

Na semana passada, um vídeo gravado na cidade de São Paulo circulou pela internet com milhares de visualizações por parte de brasileiros e deu uma triste mostra da convivência agressiva e, por vezes, até vândala entre motocicletas e motoristas de carros no trânsito brasileiro.



As imagens flagram a disputa entre o condutor de um Volkswagen up! -- que derrubou uma moto em plena Marginal Pinheiros, uma das vias mais importantes de São Paulo -- e motociclistas que testemunharam a primeira ocorrência e decidiram reagir de modo imediata e impensado. Após fecharem o veículo, fizeram com que o motorista, acuado, tentasse fugir usando o "corredor" entre as duas faixas da esquerda. Sim: carros e motos protagonizaram um perseguição no apertado espaço deixado pelo demais, em meio ao trânsito parado.

Durante a perseguição insana, o motorista do carro colidiu com outros veículos até não ter mais para onde ir e ser cercado pelos motociclistas. A gravação termina como uma verdadeira praça de guerra: agressões físicas e até "capacetadas" no automóvel.

Comentários de internautas sobre o caso confirmam o clima de "tolerância zero": enquanto alguns disseram que o dono do up! "teve o que mereceu", outros criticaram a "reação imbecil" do grupo de motoboys. Pouca gente aceitou que a culpa, na verdade, é de todos nós. Ao esquecer que todos na rua contribuem para o caos ou para a harmonia do trânsito, nos eximimos de responsabilidade quando a situação sai do controle.

Todos somos responsáveis

 

É inegável o enorme estresse que o carregado tráfego de São Paulo provoca na população. Pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas são, ao mesmo tempo, agentes e vítimas da grande "panela de pressão" em que se transformaram as ruas e avenidas da maior cidade do país. Como não há válvula de escape, as pessoas acabam se agredindo por qualquer bobagem. Uma simples fechada vira motivo para um olhar intimidador, xingamentos e gestos obscenos e até mesmo agressões físicas e crimes como atropelamentos e assassinatos.

O que fazer para frear essa discórdia? Para este colunista, só há duas soluções: a primeira delas é reeducar a ação das pessoas no trânsito, fazendo prevalecer o bom senso. Os mais velhos certamente lembrarão de uma campanha, lançada pelo Ministério da Saúde no início dos anos de 1970, que incentivava a conservação e limpeza de espaços públicos. Nela, um personagem chamado Sujismundo jogava lixo no chão e era imediatamente reprimido pelo narrador.  

 Cicero Lima/UOL
"Você não está preso no trânsito, você é o trânsito!?; frase pichada em viaduto na avenida 23 de Maio, em São Paulo, leva à reflexão: o quanto cada um interfere para que trânsito no Brasil seja uma "panela de pressão"?

Pode parecer algo simplista, mas lembro que a campanha teve resultado positivo e marcou minha geração: as pessoas começaram a se incomodar mais com a sujeira, e quem era flagrado jogando lixo no chão ganhava o apelido de Sujismundo.

Se não der certo, o jeito é endurecer de verdade o controle, como aconteceu recentemente em Nova York (EUA): um grande número de câmeras nas ruas ajudaria a aplicar multas pesadas a motos que rodam nos corredores e serpenteiam entre os carros. Motoristas que trocarem de faixa sem sinalizar, pararem em fila dupla e não derem passagem a pedestres ou ciclistas, por exemplo, também seria punidos com rigor.

Para aumentar a eficiência na fiscalização, vidros escurecidos com películas passariam a ser proibidos, facilitando a identificação de motoristas que falam ao celular ou enviam mensagens por aplicativos no meio do trânsito, algo tão comum e perigoso.

Entre as duas opções, é claro que a maioria vai preferir a primeira. Acredito que ninguém queira ser vigiado de maneira tão controladora. Resta saber se estamos mesmo dispostos a abdicar dos maus hábitos em prol de um trânsito mais harmonioso e menos estressante. 

Bons exemplos

 

Se você é um daqueles que acha que este problema só tem solução "na marra", porque nem motoboys nem motoristas têm solução, também está na hora de rever seus conceitos. Em meio ao caos das metrópoles, não faltam exemplos de boas ações com o próximo, mesmo que o próximo seja um cão. Outro vídeo que se propagou pela rede mostra um grupo de motociclistas salvando um cachorro na mesma mesma Marginal Pinheiros: eles arriscaram a própria vida para parar o fluxo, resgatar o animal e evitar que ele morresse atropelado.

 

Enquanto isso, motoristas que vinham atrás aguardavam pacientemente e admiravam a boa ação. 

 

Não importa se ele está por trás do volante ou segurando um guidão. O que vai determinar o tom de suas reações é a forma de encarar pequenos incidentes. Se qualquer fechada for motivo para xingamentos e ofensas, o resultado será sempre a agressão. Já um sorriso e um pedido de desculpas são capazes de amenizar a situação e permitir que cada um siga seu caminho em paz.

 

  

 

Cicero Lima
Colunista do UOL

 

 Fonte: carros.uol.com.br

sábado, 18 de abril de 2015

KTM 200 Duke deve custar cerca de R$ 15 mil no Brasil, diz marca

KTM 200 Duke (Foto: Divulgação)

 

Preço estimado para a 390 Duke é de R$ 21 mil.
Juntos, motos devem vender 3 mil unidades por ano.

 

Ainda no início da sua nova operação no Brasil, em parceria com a Dafra, a austríaca KTM terá como modelos de maior volume no país as “pequenas” 200 e 390 Duke. De acordo com a empresa, o objetivo é alcançar 3 mil unidades somando as vendas das duas motos por ano e brigar produtos que estão na faixa de cilindrada de 250 cc a 500 cc.

Uma estimativa feita pela empresa ao G1 indica que a 200 Duke, prevista para chegar às lojas em junho, deverá custar cerca de R$ 15 mil, enquanto a 390 ficará em torno de R$ 21, com vendas começando em maio.

“Se a cotação do dólar se manter neste patamar atual, esse será a faixa dos preços”, disse José Ricardo Siqueira, gerente de marcas da Dafra, responsável pela operação nacional da KTM.

Pela capacidade dos motores e os possíveis valores, os modelos poderão competir em uma ponta com Honda CB 300R (R$ 12.893) e Yamaha Fazer 250 (R$ 13.125), e na outra com motos maiores, como a CB 500F (R$ 23.053). Apesar da cilindrada menor que as rivais, os motores austríacos acabem oferecendo cavalaria bem próxima das rivais, porém, trazendo conjuntos mais leves.

Além disso, a empresa aposta em acabamentos e equipamentos mais refinados para conseguir compensar o preço extra em relação às concorrentes. Por exemplo, as suspensões das Dukes são da marca WP, reconhecidas pela alta qualidade de funcionamento. Na dianteira, os amortecedores são do tipo invertido, algo que traz diferencial para o segmento de menor cilindrada.

KTM 390 Duke (Foto: Rafael Miotto/G1)

Motores de 1 cilindro


Como base, 200 e 390 Duke possuem praticamente o mesmo conjunto, porém, com a principal na diferença nos motores, ambos com configuração de 1 cilindro.



Na 200 Duke, a cilindrada é de 199,5 cc e é capaz de render 25 cavalos de potência, enquanto os 373,2 cc da 390 chegam aos 43 cavalos de potência.



As concorrentes de motor maior, ficam bem próxima, com a CB 300R chegando a 26,53 cavalos, enquanto a CB 500F, de 2 cilindros, rende 50,4 cavalos.

 
KTM 200 Duke (Foto: Rafael Miotto/G1)

 
Rafael Miotto Do G1, em Itupeva (SP)
 

Fonte: g1.globo.com

sexta-feira, 17 de abril de 2015

KTM faz recall para modelo 990 Supermoto T no Brasil



Em sua nova fase no Brasil, a KTM está promovendo a convocação dos proprietários do modelo 990 Supermoto T, anos 2009, 2010 e 2011, a comparecerem a uma concessionária KTM mais próxima para realizarem gratuitamente a inspeção do pneu dianteiro. 

Segundo a marca austríaca, o chamado de recall no país se deve pela possibilidade de falhas na banda de rodagem e/ou cintas do pneu, podendo esvaziar imediatamente, com risco de acidentes e danos físicos e materiais ao condutor, passageiro e terceiros. 

Se após a inspeção for identificada a necessidade de troca, a mesma será feita sem qualquer custo ao cliente. A inspeção nas motos pode ser feita a partir da próxima segunda-feira, dia 20 de abril de 2015. 

É possível encontrar a concessionária KTM mais próxima acessando o site ktm.com/br/concessionarios-servicos/rede-de-concessionarias-ktm.html ou pelo serviço de atendimento pelo telefone 0800 778 1234, de 2ª a 6ª-feira, das 8h30 às 18h ou ainda pelo e-mail contato@ktm.com.br. Até o momento a KTM possui concessionárias nas cidades de São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Goiânia.

Com base no Código de Defesa do Consumidor, o Procon de São Paulo ressalta que a legislação estabelece, em seu artigo 10, que: “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
 
§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários."

Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se a exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.

Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.

Foto: KTM/Divulgação

Corrida de flat-track da Harley-Davidson é a mais nova modalidade do X Games Austin

Uma nova competição promete muita adrenalina a partir do dia 04 de junho, quando começa o ESPN X Games Austin, nos Estados Unidos: a corrida Harley-Davidson® Flat-Track. “Em junho, os fãs em Austin serão testemunhas de uma nova modalidade de esporte de ação ao verem atletas de primeira linha disputando a medalha de ouro na corrida flat-track”, afirma Dino Bernacchi, diretor de Marketing para os Estados Unidos da Harley-Davidson Motor Company. “É indescritível ver a velocidade desses atletas, disputando cada centímetro um ao lado do outro e levantando poeira por onde passam. É adrenalina pura”.

O vencedor do ESPN X Games Austin vai ganhar uma Harley-Davidson Street 750

Para a corrida inaugural, atletas de várias partes do mundo foram convidados a participar. Além disso, o modelo Harley-Davidson XR 750 também participará da competição em busca da posição mais alta no pódium no Circuito das Américas. É importante dizer que o vencedor da corrida ganhará uma motocicleta Harley-Davidson Street™ 750. “Isso é excelente para a nossa categoria”, afirma Brad Baker, do time patrocinado pela Harley-Davidson. “O X Games tem tudo a ver com performance e a corrida de flat-track é uma excelente contribuição para o evento”, termina ele.

A corrida Harley-Davidson Flat-Track ocorrerá em 04 de junho, em Austin, Texas. Mais detalhes no site do evento.


Michelin lança pneu para modelos até 150cc

 

Oferecido em nove dimensões para rodas entre 16 e 18 polegadas, City Pro é indicado para uso urbano diário

 

A Michelin começa a vender no próximo mês um novo pneu para o segmento de entrada. O chamado City Pro, disponível em nove medidas para rodas aro 16, 17 e 18, tem como foco motocicletas de até 150cc de uso urbano diário, incluindo motofretistas e mototaxistas. De acordo com a fabricante, o produto oferece 20% mais resistência à perfuração e 10% mais quilometragem em relação a seus concorrentes. 
 
"Esse pneu conta com três camadas de lona na banda de rodagem, além de uma camada extra de borracha, o que garante sua maior resistência. Em testes independentes realizados pela Dekra, também conseguimos comprovar a maior durabilidade do produto graças à combinação de borrachas", explica Flávio Santana, gerente de marketing de produto. Ainda segundo ele, o novo modelo é mais aderente em pisos molhados em razão do desenho dos sulcos e dos riscos estarem em uma área maior da banda de rodagem, garantindo assim maior escoamento da água.
 
Durante quatro meses - entre novembro de 2013 e março de 2014 - em Bangkok, na Tailândia, a Michelin conduziu testes com 48 motocicletas equipadas com o City Pro, todas elas nas mãos de mototaxistas. Depois de 440 mil km rodados, diz a marca de origem francesa, houve um furo a cada 100 mil km e a durabilidade média foi de 30 mil km no pneu dianteiro e 20 mil no traseiro.
 
 
 

 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

BMW R 1200R fica mais moderna e agressiva


Carlos Bazela 

O estilo naked e a motorização boxer tem sido receita de sucesso para a BMW desde os primórdios da marca bávara, há quase cem anos. Mas, isso não significa que a fabricante alemã precise necessariamente investir em motos com estilo retrô. Prova disso é a nova geração da R 1200R, que abre mão do visual clássico da versão anterior para ganhar linhas e mecânica mais modernas, incluindo o novo propulsor de refrigeração líquida. Sem falar no generoso cardápio eletrônico, sempre presente nos modelos mais recentes da casa de Munique. 

O design mais moderno da nova naked alemã, apresentada no Salão de Colônia, em outubro de 2014, pode ser notado pelas linhas angulosas do tanque, que tem capacidade para 18 litros, e pelo subquadro tubular que agora fica à mostra. De aparência mais estreita, a R 1200R abandonou também a suspensão dianteira Telelever – e a estrutura robusta em volta dela – para adotar um garfo invertido (upside-down) de 140 mm de curso, que reforça a esportividade da moto. Já o farol redondo deu lugar a uma moderna peça poligonal com duas lâmpadas uma sobre a outra. O escape, por sua vez, está com formas mais atuais e agora está do lado direito, com o monobraço traseiro segurando a roda pelo lado esquerdo.

O novo perfil da moto e alguns elementos incorporados, como o conjunto óptico e a suspensão dianteira, são nitidamente inspirados pela Concept Roadster. O modelo, mostrado pela BMW em meados do ano passado, causou impacto quando revelado e muitos chegaram a acreditar que entraria em produção. Ao que tudo indica, entretanto, o protótipo serviu com estudo de design e funcionalidade para a R 1200R, que já está disponível no mercado europeu.


Novo boxer
 
A R 1200 R era o único modelo da família bávara que ainda não havia recebido a nova geração do motor boxer de 1.170 cm³ com arrefecimento líquido em seus dois cilindros opostos. Assim como em suas “irmãs”, o emprego do propulsor trouxe mais potência e torque: agora são 125 cv a 7.750 e pode oferecer até 12,7 kgf.m a 6.500 giros. O novo boxer também é mais compacto e favorece à proposta de naked ágil que a BMW imprimiu em sua “roadster”. O câmbio, todavia, continua sendo de seis marchas e a transmissão final por eixo-cardã.

No campo da ciclística, mais mudanças. Começando pelo novo quadro tubular em aço, feito para acomodar o motor como parte da estrutura. Já o subquadro agora tem uma função a mais: além de suportar a rabeta com rigidez, ele também complementa o design da moto, uma vez que não é mais coberto pelos painéis plásticos. Reforçando a postura esportiva que a naked adotou, os discos de freio, duplos com 320 mm de diâmetro na frente e único de 276 mm atrás, passam a ser mordidos por pinças Brembo de fixação radial. O ABS é de série e pode ser desligado.

Para completar, o assento, antes arredondado e em dois níveis, foi substituído por duas peças separadas para piloto e garupa. Com isso, sua altura diminuiu 10 mm e o condutor agora vai acomodado a 790 mm do chão. A nova R 1200R pesa 231 kg em ordem de marcha.

Mais moderna e eletrônica
 
Uma vez que a BMW já conta com a R nineT em seu line-up para atender aos fãs de modelo com apelo clássico, a marca bávara aproveitou a reestilização da R 1200R para incorporar nela seu famoso catálogo de eletrônica. Além do ABS, a naked traz como item de série o controle de tração da BMW (ASC) e dois modos de pilotagem: “Road” e “Rain”, que regulam a entrega de potência.

A marca bávara ainda oferece à parte um pacote “Pro”, com dois modos extras de pilotagem: “Dynamic” e “User”, e um controle de tração ainda mais completo (Dynamic Traction Control), que leva em conta a inclinação da moto ao atuar. Outra novidade opcional é a geração mais recente do Dynamic ESA (Eletronic Suspension Adjustment). Com duas opções de configuração, “Road” e “Dynamic”, a suspensão se adapta automaticamente ao piso para garantir conforto e estabilidade. Fechando a gama de extras sob encomenda, há também o câmbio assistido que permite subir as marchas sem a necessidade de acionar a embreagem.

A nova R 1200 R já está disponível na Europa e na Alemanha, seu país de origem, ao preço de 12.800 euros (cerca de R$ 44.000). Lá, ela é mais barata do que a S 1000 R e a R nineT, que custam 13.100 euros e 14.700 euros, respectivamente. No Brasil, a geração anterior da R 1200R foi vendida em 2013 pelo preço de R$ 61.500. Como a nova versão deverá chegar ao Brasil, embora a BMW não confirme oficialmente, podemos esperar uma etiqueta de preço com valor entre os R$ 62.900 cobrados aqui pela R nineT e os R$ 67.800 da S 1000 R, sendo que esta última está disponível no nosso mercado apenas em sua versão mais completa.