Depois da R1, fabricante projeta R6 trazendo inovações introduzidas pela 1.000cc
Para 2017, mais precisamente abril no exterior, a YZF-R6 assume
contornos inspirados pela geração atual da R1, com faróis de LED
embutidos, entrada de ar central e melhoria de 8% na eficiência
aerodinâmica. A assistência eletrônica também evolui com seis níveis de
controle de tração (mais a opção de desligar) e quickshifter para
elevações de marcha, além das três opções do D-Mode que alteram a
intensidade de resposta ao acelerador.
Suspensões e freios também seguem os padrões já adotados pela R1, com
garfo KYB totalmente ajustável que passa de 41 mm para 43 mm,
amortecedor igualmente regulável da mesma fornecedora e pinças radiais
de 4 pistões com discos de 320 mm. O subquadro traseiro agora é de
magnésio, mais estreito na frente, para facilitar a movimentação do
piloto; o tanque de alumínio 1,2 kg mais leve que o de aço é igualmente
estreito no encontro com o banco reforçando a agilidade sobre a moto.
O motor parece não ter mudado profundamente, continua o 599cc com as
mesmas características da geração anterior, no entanto, atualizado para
atender à Euro 4 (rendia 124 cv, mas a Yamaha ainda não informa potência
e torque do modelo 2017). A YZF-R6 da geração anterior foi importada
apenas de forma independente, porém em grande quantidade, como
alternativa à Honda CBR 600RR numa época em que havia menos opções no
país (agora Kawasaki Ninja 636 e Triumph Daytona estão no páreo).
Fonte: www.revistaduasrodas.com.br