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terça-feira, 5 de abril de 2016

Programa de Demissão Voluntária na Moto Honda tem mais de 500 adesões

Medida ocorre para adaptar produção à demanda de mercado no AM.
Fábrica diz que setor de duas rodas enfrenta forte retração há 4 anos.

Linhas de produção da Moto Honda (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)

 

O Programa de Demissão Voluntária (PDV), implantado na Moto Honda da Amazônia, situada no Polo Industrial de Manaus (PIM), teve a adesão de mais 500 funcionários, segundo levantamento divulgado pela empresa nesta segunda-feira (4). A meta era atingir 300 colaboradores.

De acordo com a Honda, a medida foi tomada com objetivo de adaptar a produção à demanda de mercado. A fábrica diz que o setor de duas rodas "tem enfrentado forte retração nos últimos 4 anos".


"Foram elegíveis ao PDV os empregados da Moto Honda, HTA Indústria e Comércio e Honda Componentes, exceto os que possuíam contrato por tempo determinado, os que estavam afastados, os com estabilidade legal e menores aprendizes", informou ao G1.

Anunciado em fevereiro deste ano, o PDV foi encerrado em março, e as datas para o desligamento dos funcionários que aderiram ao programa foram negociadas individualmente. A montadora não informou se pretende adotar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

Empresa é detentora de 80% do mercado do
país (Foto: Divulgação/Moto Honda)
"A Honda reitera seu compromisso com o Brasil e sua crença no potencial do mercado de motocicletas local. Há 40 anos, a empresa mantém em Manaus a maior fábrica de motocicletas da marca no mundo e seguirá empenhada na retomada dos patamares de produção para que possa seguir contribuindo com o desenvolvimento do País", comunicou.

A marca é a maior fabricante de motocicletas no Brasil, detentora de 80% do mercado. Entre os principais modelos produzidos estão como CG 160, BIZ, CG 125, CB 500, Pop 110i, XRE 300 e NXR 160.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal), Valdemir Souza Santana, disse que a situação é reflexo da crise no setor. Segundo ele, cerca de 1.500 funcionários foram desligados da empresa desde 2009.

"Foi acordado juntamente com o sindicato para quem quisesse sair, com algumas condições melhores do que a rescisão de contrato. Qualquer tipo de demissão é ruim, mas como foi sugerido pelo próprio trabalhador fica menos traumático", observou.


Fonte: g1.globo.com


 

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