Mc carcarás do ingá

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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Pode completar?

Conheça as diferenças entre os tipos de gasolina disponíveis no Brasil e os índices de octanagem que podem influenciar o funcionamento do seu motor

Aditivos e octanagem interferem na performance

 

“Comum ou aditivada?” A pergunta que todos nós já ouvimos muitas vezes vem acompanhada de promessas mirabolantes e informações erradas sobre os benefícios de pagar por uma gasolina supostamente melhor. No Brasil são vendidos três tipos de gasolina, comum, aditivada e premium, que além de aditivos para limpeza do circuito de combustível são diferenciadas pela octanagem (medida de resistência à detonação). Quanto maior a medida, em geral melhor, porque o combustível comprimido pelo pistão resistirá à pré-detonação na câmara até que a faísca seja emitida pelo sistema de ignição, evitando assim a “batida de pino” e reservando a combustão ao momento correto.


“Com maior octanagem na gasolina é possível que o motor opere com taxa de compressão também elevada sem que ocorra pré-detonação, e assim obtenha melhor rendimento”, explica o gerente de produtos da Petrobras, Antônio Correia. Por isso é especialmente aconselhável que motores com taxas de compressão acima de 11:1 usem gasolina premium, que possui a partir de 91 octanas, contra 87 de comum e aditivada (método IAD – Índice Anti-detonante). Já nos motores de menor rendimento a diferença é pouco perceptível, portanto o maior custo não vale a pena. 

Para você não errar, os manuais de proprietário indicam qual é o tipo de gasolina recomendado e alguns fabricantes até colocam adesivo no tanque alertando para o número mínimo de octanas necessário para obtenção de melhor rendimento. “Os modelos de maior potência é que costumam recomendar o uso de gasolina premium”, diz o engenheiro da Raízen/Shell Gilberto Pose. Por mais atrativos que sejam os nomes das gasolinas aditivadas, com referências à performance e velocidade, todas são de 87 octanas. Apenas Petrobras Podium e Shell V-Power Racing são gasolinas premium de alta octanagem, com 95 e 91 octanas respectivamente. 
    
As gasolinas vendidas no Brasil saem de refinarias em estado puro para entrega às distribuidoras de cada marca, onde são misturadas a 27% de etanol anidro nas gasolinas comum e aditivada e 25% nas premium, além de receberem eventuais aditivos.

 

Fonte: www.revistaduasrodas.com.br

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