Dispositivos de pós-venda fazem motos poluir mais que o permitido.
Justiça dos EUA determinou a destruição dos "acessórios manipuladores".
Harley-Davidson é multada por emissões de poluentes nos Estados Unidos (Foto: REUTERS/Jacky Naegele) |
A Harley-Davidson concordou em pagar US$ 12 milhões em multa e parar de vender acessórios ilegais para suas motocicletas, que fazem os modelos emitirem mais poluição do que o permitido, informou o Departamento de Justiça americano nesta quinta-feira (18).
O acordo resolve alegações do governo americano sobre a venda de 340.000 acessórios de pós-venda, desde 2008, que fazem as motocicletas poluírem o ar em concentrações maiores do que foi certificado pela agência de proteção ambiental dos Estados Unidos.
No entanto, a Harley não admitiu a responsabilidade e disse, em
comunicado, que não concorda com a posição do governo. A empresa
argumenta que os dispositivos foram projetados e são vendidos somente
para o "uso em competição".
Segundo o governo, a venda dos "acessórios manipuladores" determinação
federal. O governo também acusa a Harley-Davidson de vender cerca de
12.600 motos sem uma certificação a agência de proteção ambiental.
Peças devem ser destruídas
O acordo faz a Harley parar de vender os acessórios, chamados de "supertuners", em 23 de agosto. Além disso, a empresa terá de comprar de voltar e destruir todas as peças, mesmo as que tiverem em estoque.
A Harley também vai pagar US$ 3 milhões em um projeto para reduzir a poluição do ar, disse o Departamento de Justiça.
Fonte: g1.globo.com