Depois de muitas especulações,
finalmente a Honda apresenta a XL700V Transalp no Brasil. Equipada com
motor de dois cilindros em “V” de 680 cm³, suspensões de longo curso,
pneus de uso misto e conforto para encarar longas viagens, a Transalp é
uma legítima representante do segmento big-trail. E tem tudo para agradar aos fãs desse estilo.
Apesar de estrear por aqui, a Transalp já é um modelo antigo do line-up da marca no exterior: nasceu em 1987 com 600 cm³, ganhou novo desenho e motor de 650 cm³ em 2000, e ganhou sua atual forma com quase 700 cm³ em 2008. Mas para nós, brasileiros, o modelo é uma grande novidade.
GRANDE E ROBUSTA
Logo de cara, o grande porte e as linhas modernas da XL700V chamam a atenção. Em sua última reestilização, em 2008, a Transalp ganhou os traços arredondados e o farol excêntrico que marcam seu desenho atual. O banco largo, o pequeno parabrisa e o bagageiro denunciam sua vocação para viagens. Já os protetores de mão e do motor, também de série, indicam sua proposta aventureira. Afinal, como toda boa big-trail, a Transalp foi feita para ser versátil: viajar para onde quer que seja, sem importar o caminho.
Para isso traz também pneus de uso misto (Bridgestone Trail Wing, na unidade testada) calçados em rodas aro 19 polegadas, na dianteira, e 17, na traseira. Usa um tradicional garfo telescópico na frente, com 200 mm de curso, e balança com monoamortecedor fixado por link, atrás. Tudo isso “amarrado” em um quadro berço duplo de aço. Uma ciclística, digamos, bastante robusta e de acordo com sua proposta.
Apesar de estrear por aqui, a Transalp já é um modelo antigo do line-up da marca no exterior: nasceu em 1987 com 600 cm³, ganhou novo desenho e motor de 650 cm³ em 2000, e ganhou sua atual forma com quase 700 cm³ em 2008. Mas para nós, brasileiros, o modelo é uma grande novidade.
GRANDE E ROBUSTA
Logo de cara, o grande porte e as linhas modernas da XL700V chamam a atenção. Em sua última reestilização, em 2008, a Transalp ganhou os traços arredondados e o farol excêntrico que marcam seu desenho atual. O banco largo, o pequeno parabrisa e o bagageiro denunciam sua vocação para viagens. Já os protetores de mão e do motor, também de série, indicam sua proposta aventureira. Afinal, como toda boa big-trail, a Transalp foi feita para ser versátil: viajar para onde quer que seja, sem importar o caminho.
Para isso traz também pneus de uso misto (Bridgestone Trail Wing, na unidade testada) calçados em rodas aro 19 polegadas, na dianteira, e 17, na traseira. Usa um tradicional garfo telescópico na frente, com 200 mm de curso, e balança com monoamortecedor fixado por link, atrás. Tudo isso “amarrado” em um quadro berço duplo de aço. Uma ciclística, digamos, bastante robusta e de acordo com sua proposta.
IMPRESSÕES: EASY RIDER
Assim como outros modelos Honda, a Transalp é uma motocicleta fácil de pilotar. Sua aceleração não assusta, a posição de pilotagem é confortável e sua ciclística, bastante intuitiva. Tivemos a oportunidade de rodar com a nova big-trail na estrada e em um pequeno trecho urbano. Em baixas velocidades, demonstra agilidade para seus mais de 200 kg de peso (em ordem de marcha). Nisso contribui também o grande torque do motor.
Já na rodovia, a 120 km/h, mantém-se estável e
o motor V2 não vibra muito. Tem até certa folga para atingir
velocidades mais altas, porém assim que chega a 170 km/h e acima dos
7.500 rpm perde fôlego. Nessas condições a proteção aerodinâmica é
razoável para o tamanho do parabrisa -- embora ainda permita muito vento
no peito.
Em curvas, o desempenho da Transalp é digno
de elogios. Apesar do longo curso das suspensões e dos pneus de uso
misto, ela se mostrou “obediente” e bastante disposta a deitar nas
curvas. Sabe aquele tipo de moto divertida para encarar uma estrada
sinuosa de asfalto ruim? Assim é a Transalp.
Na terra, o chassi e as suspensões também
estão de acordo com a proposta. Não servem para saltar barrancos, mas
absorvem as imperfeições do piso e mantém a roda traseira no chão
garantindo a aderência. Porém, em função do longo curso e do peso mais
concentrado na parte de trás, o trem dianteiro é bastante leve e sai do
chão com facilidade -- tanto que a Honda instalou o sensor do
velocímetro no cubo traseiro para medir a velocidade com mais precisão.
Na hora de frear, abusamos dos discos -- na
frente e atrás -- sem preocupação. A versão equipada com sistema C-ABS
(Combined ABS) tem funcionamento excelente, mesmo na terra.
FICHA TÉCNICA: Honda XL 700V Transalp
Motor: | Dois cilindros em “V”, 680 cm³, comando simples no cabeçote, oito válvulas e refrigeração líquida. |
Diâmetro e curso: |
81 mm x 66 mm. Taxa de compressão 10,0: 1. |
Potência máxima: | 67 cv a 7.750 rpm. |
Torque máximo: | 6,12 kgfm a 6.000 rpm. |
Câmbio: | Cinco marchas com transmissão final por corrente. |
Alimentação: |
Injeção eletrônica PGM-FI com partida elétrica. |
Quadro: | Berço duplo em aço. |
Suspensão: | Dianteira por garfo telescópico convencional com 200 mm de curso. Traseira por balança com monoamortecedor fixado por link. |
Freios: | Disco duplo de 256 mm de diâmetro e pinças de três pistões com Combined ABS (frente). Disco de 240 mm de diâmetro e pinça de pistão único (traseira). |
Rodas e pneus: | Aro 19 com Bridgestone Trail Wing 100/90-(frente), aro com 130/80 (traseira) |
Dimensões: | 2.250 mm (comprimento) x 907 mm (largura) x 1.307 mm (altura); 1.512 mm (entre-eixos); 182 mm (distância do solo); 837 mm (altura do assento). |
Peso: | 205 kg em ordem de marcha (C-ABS). |
Tanque: | 17,5 litros. |
fonte: http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/03/24/honda-transalp
Estou em duvidas entre essa e a DL650
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