Mudanças abrangem chassi, suspensões, painel e eletrônica; 200 é promovida a 250
As diferenças nos pesos podem ser insignificantes, mas ao olhar para
qualquer modelo da família KTM Duke 2017 a percepção de porte mudou. Da
125 Duke a 1290 Super Duke, todas incorporaram novas linhas, farol de
LEDs e painel TFT colorido. No caso da Super Duke o volume dianteiro
parece menor, já que foram reduzidas as aletas laterais do tanque, bem
como o conjunto do farol em si. A gama de baixa cilindrada formada por
125, 250 (no lugar da 200) e 390 agora reproduz em menor escala o design
da 1290, passando a deixar o subquadro aparente (chassi é novo), com
rabeta elevada e uma segunda cor na parte traseira. O abafador do
escapamento muda da parte central para a lateral direita e o tanque
cresce em 2 litros.
Tecnicamente, a 250 muda basicamente na capacidade do motor quando
comparada a 200, elevando o rendimento de 26 cv para 30 cv e 1,9 kgf.m
para 2,4 kgf.m. Já a 390 se diferencia por um garfo invertido White
Power de nova geração e disco dianteiro de 320 mm em vez de 300 mm. O
acelerador passa a ser eletrônico sem cabo (ride by wire). Na 1290 a
eletrônica foi atualizada com cornering ABS que no modo supermoto
permite o travamento da traseira, controle de tração, modos de pilotagem
(três) e opcionais: quickshifter, controles de largada e empinada e
seleção de mapas de entrega de potência. As suspensões WP foram
atualizadas com novo garfo de 48 mm e amortecedor, ambos totalmente
ajustáveis e com mais carga nas molas.
A nova naked com cilindros paralelos não foi lançada, mas confirmada
por um protótipo da 790 Duke que a KTM promete ser “a 800 mais forte da
categoria”. O lançamento da versão definitiva está previsto para a
próxima edição do EICMA, com vendas a partir de 2018, mesmo ano em que a
marca começará a vender as Dukes renovadas no Brasil.
Fonte: www.revistaduasrodas.com.br