Electra Glide Ultra Limited e Street Glide Special estão envolvidas.
Problema agora afeta 438 unidades no total.
Harley-Davidson Street Glide e Electra Glide Ultra Limited (Foto: Rafael Miotto/G1) |
A Harley-Davidson anunciou nesta quinta-feira (8) uma ampliação do
recall dos modelos Electra Glide Ultra Limited e Street Glide Special,
ambos da família Touring, por causa de uma falha na embreagem das motos.
Em julho, a fabricante havia convocado 323 unidades do ano/modelo 2016, com produção entre 2015 e 2016.
No entanto, a Harley-Davidson identificou outras 115 unidades com o
problema, que agora afeta 438 no total. Veja abaixo a numeração não
sequencial dos chassis envolvidos:
Electra Glide Ultra Limited
9321KELJ0GD605813 à 9321KELJ9GD679361
9321KELJXGD605799 à 9321KELJXGD677831
Street Glide Special
9321KRMJ0GD607289 à 9321KRMJ9GD682993
9321KRMJXGD605808 à 9321KRMJXGD683005
De acordo com a fabricante, bolhas de ar podem se formar dentro do
cilindro mestre da embreagem, impedindo o desacoplamento da embreagem
após longos períodos de inutilização.
Com isso, ao dar a partida, mesmo com o acionamento do pedal, a
embreagem pode não ser desacoplada. Isso pode causar a queda do
motociclista.
O tempo de reparo é estimado em 1 hora e 30 minutos, e deve ser
agendado. A Harley-Davidson disponibiliza o telefone 0800-724-1188 para
que clientes possam tirar dúvidas.
Importância do recall
Não existe recall por defeito que não seja sério. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o chamado deve ser feito quando houver um defeito de fabricação que coloque em risco a vida do usuário.
Uma vez anunciado o recall, não existe limite de data para fazê-lo. O
que pode ocorrer é a montadora determinar uma data de início do
atendimento, e não uma para o fim.
Qualquer problema como demora no agendamento, lentidão no reparo e mau
atendimento deve ser denunciado no Procon local. Os consertos devem ser
totalmente gratuitos.
Um levantamento feito pelo G1
mostrou que mais da metade dos 2,82 milhões de veículos envolvidos em
recall no ano passado não atenderam ao chamado até março de 2016.
Fonte: g1.globo.com