A Triumph Tiger Explorer, bigtrail de 1.200 cc da marca britânica,
entrou na linha 2016 reestilizada. O facelift, apresentado no Salão de
Milão do ano passado, incluiu atualizações no motor tricilíndrico, além
de inclusão de controles eletrônicos para aumentar a segurança.
O modelo desembarca em duas versões: XR, R$ 58.500, já equipada com rodas de liga leve e pacote eletrônico básico; e XCx, R$ 70.500, mais aventureira e com rodas raiadas.
O que mudou
A principal novidade está no motor 3-cilindros de 12 válvulas, com
comando duplo, refrigeração líquida e retrabalhado para oferecer 139 cv,
a 9.300 rpm (2 cv a mais) e 12,55 kgfm de torque, a 6.200 giros (contra
12,34 kgfm da linha anterior).
O modelo passa a ter também: embreagem hidráulica multidisco e com
auxílio de torque; câmbio de seis marchas com relações alongadas e
economia de combustível em até 5%; transmissão final por eixo-cardã; e a
opção de diferentes modos de pilotagem.
"Com os ajustes
eletrônicos, o piloto terá uma moto mais segura e adequada ao estilo de
tocada e ao tipo de uso", declarou Cláudio Peruche, gerente de pós-venda
da Triumph.
As versões carregam as mesmas nomenclaturas
confusas da irmã caçula Tiger 800. Elas compartilham quadro e motor,
porém com mudanças no pacote de estilo e na lista de equipamentos.
Confira em detalhes.
Tiger Explorer XR
Versão de entrada, a Tiger Explorer
1200 XR caracteriza-se pelas rodas de liga leve -- aro 19 na dianteira e
17 na traseira --, e tem como assistências controle de tração e freios
ABS (antitravamento). Seus modos de pilotagem são dois: estrada e chuva.
Na parte ciclística, conta com novo conjunto de suspensões da WP: garfo
telescópico invertido com tubos de 48 mm de diâmetro e 19 cm de curso
na dianteira; monoamortecedor com 193 mm de curso na traseira, ambos
ajustáveis.
Uma bem-vinda novidade é o ajuste elétrico do
para-brisa. Cavalete central e protetor de cárter de plástico são itens
de série. Opções de cores serão duas: branca e preta.
Tiger Explorer XCx
A sigla XC identifica a Tiger Explorer
com roda raiada, enquanto o "x" minúsculo representa a versão mais
completa. Em seu pacote eletrônico há a chamada IMU (Unidade de Medição
Inercial), que monitora a motocicleta em diversos eixos e permite que
controle de tração e ABS funcionam com mais precisão.
Tal
unidade também fornece informações para outra grande
novidade: as suspensões semiativas, que realizam ajustes eletrônicos
de pré-carga, retorno e compressão, de acordo com o terreno, a
velocidade e o peso transportado.
Entre os equipamentos
exclusivos da versão estão: aquecedores de manopla; piloto automático;
luzes de seta em LED; duas tomadas auxiliares de 12V; protetores de mão,
cárter (em alumínio), radiador (grade) e motor (barras); e cavalete
central.
O painel é mais completo em informações e um terceiro modo de condução, denominado off-road, soma-se aos dois da versão básica.
Fonte: Arthur Caldeira Da Infomoto